Meta

Creio que por conta dos problemas causados pelo vazamento de centenas de documentos internos da empresa, Mark Zuckerberg tenha antecipado o movimento para a mudança de seu nome corporativo para Meta. Talvez não, mas o fato é que está mudando o foco para o que denominou como “Metaverso”.
A empresa que era até então conhecida por Facebook, que é o principal produtos atualmente ao lado do Instagram e do WhatsApp, passa a ser representada pelo símbolo “MVRS” na bolsa de valores à partir de 01 de dezembro.

Esta reformulação da marca pode ser parte de um esforço para revisar a reputação do Facebook e virar a página após uma série de pesadelos de relações públicas, incluindo desinformação em suas plataformas, falhas de moderação de conteúdo e revelações sobre o efeito negativo de seus produtos na saúde mental de alguns usuários.

A mudança de nome, que foi anunciada por Zuckerberg durante a conferência de realidade virtual e realidade aumentada da empresa Facebook Connect , alinha-se com seu foco crescente no “metaverso”, que se refere aos esforços para combinar tecnologias de realidade virtual e aumentada em um novo reino online.

Segundo Zuckerberg “Tenho pensado muito sobre nossa identidade ao iniciarmos o próximo capítulo. O Facebook é um dos produtos mais usados na história do mundo”

A empresa também substituiu sua placa corporativa, que apresentava uma imagem de um “polegar para cima”, fora de sua sede na Califórnia, por uma anunciando seu novo logotipo: uma placa azul do infinito.

Quanto ao corpo diretivo, parece que não haverá nenhuma mudança.

O Facebook mostrou uma série de vídeos conceituais que destacaram sua visão para o “metaverso”, como enviar uma imagem holográfica sua a um show com um amigo presente na vida real, sentar-se em torno de mesas de reunião virtuais com colegas remotos ou jogar jogos envolventes com amigos. Também anunciou recentemente que contrataria 10.000 pessoas na Europa para desenvolver o conceito. Vamos aguardar.

Zuckerberg também anunciou que as chamadas do Messenger estão chegando para VR, planos para operar um mercado virtual onde os desenvolvedores podem vender produtos virtuais e uma nova tela inicial no Oculus Quest para tornar o bate-papo e os jogos no mundo virtual mais sociais. Parece que estou assistindo ao filme “O Jogador”.

No caso de anúncios, talvez essa mudança de nome seja interessante, pois usarmos o Facebook Ads para representar campanhas que abrangem também as mídias do Instagram e do WhatsApp trazia muita confusão, não sei se isso mudará, mas talvez usar o nome Meta Ads seja mais assertivo.